O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Mini Kalzone, Camerata Florianópolis e Biguanet Informática
Contribua com a campanha de financiamento coletivo do Rifferama no Catarse
Dona Emma é um município da região do Alto Vale do Itajaí, com pouco mais de quatro mil habitantes e terra do Bob Rock, um dos grandes festivais música pesada que o estado já teve. É nesse cenário que surgiu a Sigma, banda que começou em 2015, por Otávio Odorizzi Beltrame (voz e guitarra) e Renan Claudio Marcilio (bateria), quando estavam no ensino médio, mas só em 2019 se concretizou com a chegada de novos integrantes: atualmente fazem parte do grupo Edigar Debatin (guitarra) e Tiago Odorizzi (baixo). Em paralelo ao trabalho autoral, que estreou no ano seguinte, com o lançamento do single “Garoto errado, garota certa”, o quarteto tem um projeto cover de Raimundos bastante ativo — inclusive, a Sigma dividiu o palco com Canisso (1965-2023) no seu último show, realizado no dia 11 de março, em Rio do Sul, no Tortuga Underground Bar.
Após mais uma faixa divulgada em 2021, “Não vá”, a banda passou a produzir uma série de três músicas, que saíram entre 2022 e este ano, cada uma com uma sonoridade e proposta diferente: “Meus 18 anos”, apresentada em dezembro, “Nosso amigo Vini” (janeiro) e “O jogo rola soltou” (março). As músicas foram gravadas no Flat Hall Studio, em Rio do Sul, por Rafael Rossetto, responsável por toda a parte técnica. As influências do grupo, como não poderiam deixar de ser, passam pela obra do Raimundos, mas também Offspring e outros nomes do rock dos anos 90 e 2000. Encerrado esse processo, a Sigma segue no processo de composição do primeiro EP, que terá entre quatro ou cinco músicas, uma sonoridade mais pesada e deve ser lançado até o mês de outubro. Em contato com o Rifferama, o vocalista e guitarrista Otávio Odorizzi Beltrame falou sobre o momento da banda e os trabalhos recentes.
— Essas três músicas fizemos tudo em dois dias, com o Rafael Rossetto, em Rio do Sul. Estamos começando a produzir o nosso EP e estamos decidindo ainda se serão quatro ou cinco músicas. A sonoridade vai seguir essa levada dos singles, mas um pouco mais pesado. Temos duas músicas que são dropadas, puxando pro disco “Lavô tá novo” (Raimundos, de 1995), com a “mizona” dropada. Temos um reggae puxado para o rock and roll e alguma coisa mais pop também. A nossa ideia é lançar o EP por setembro ou outubro, estamos terminando as músicas e queremos gravar entre junho e julho, mais uma vez no Flat Hall.
