O segundo EP do Brumário, “Passeio”, lançado no dia 3 de setembro nas plataformas digitais (Youtube, Spotify, Deezer e Soundcloud), é diferente de tudo que Ju Malinverni e Wagner Éffe já fizeram, tanto em bandas anteriores quanto em projetos solo. A busca por novas sonoridades ampliou o leque de referências apresentado no primeiro trabalho do duo, de 2014.
A proposta do Brumário, que se evidenciou neste álbum, segundo Wagner Éffe, é resgatar as raízes dos músicos e viajar por diversas sonoridades brasileiras. “Velho, é sério!”, um chamamé, escancara a origem dos compositores: um é filho de gaúchos e nasceu no Oeste (Concórdia) e outro vem da Serra (Lages). Mas o EP não se resume a isso, pois traz influências da música nordestina, como “Cada grão de areia”, uma homenagem a Belchior, o axé “Camaleão reverso”, e aponta para outras direções.
– Quando começamos a trabalhar nesse novo EP, a ideia era fazer algo bem regionalista. Priorizamos captar tudo orgânico, embora tenhamos alguns elementos eletrônicos espalhados pelo disco. Usamos bandolim, violões, guitarra, viola caipira e até uma tambura indiana. O álbum traz um diálogo constante entre oriente e ocidente. Certamente é o trabalho mais diferente de tudo o que já fizemos e o que trouxe maior aprendizado durante o processo, mas também foi o mais divertido.
“Passeio” foi produzido por Arthur Thiesen, da Marcapágina, e teve as participações de Ana Paula Begrow nos vocais e Vinicius Schmitt no baixo. Para divulgar o EP, Malinverni dirigiu um clipe para “Camaleão reverso”, um poema minimalista dedicado a David Bowie, que foi transformado em um axé bem brasileiro por Wagner Éffe. Confira.
Foto: Ju Malinverni
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