O Rifferama tem o apoio cultural da 30 Por Segundo, Habrok Music e Mini Kalzone
Em janeiro de 2020, os Stonkas (Stonkas y Congas) estavam se preparando para uma série de shows ao lado do Dazaranha. Seria mais um retorno à ativa do grupo, que se apresentou em outros momentos e chegou a lançar um EP de inéditas em 2013. Com a turnê cancelada, o músico Murilo Naspolini, que integrou todas as fases da banda, como guitarrista e trombonista, tirou da gaveta canções esquecidas e começou a escrever novas. Surgiu assim o Murahead, um “coletivo pessoal”, que neste sábado (12) libera o seu terceiro single, “Allma”.
Natural de Florianópolis, Naspolini já rodou o mundo. Morou na França, na Itália, em Brasília, no Rio de Janeiro, mas o coração mané sempre falou mais alto. O primeiro lançamento do Murahead, “Z11”, é um manifesto ilhéu, uma ode à pesca artesanal. A faixa traz as participações dos amigos Moriel Costa, Zabeba, Cléo Borges, Christian Feel, Adriano Barvik e Marcus Rocha. Cada canção será gravada por um time diferente. O objetivo do músico, que está produzindo em dois estúdios (Mangue Mix e Pimenta Produções Artísticas) é divulgar um som a cada 45 dias.
A variedade de convidados também garante outras paletas sonoras. “Nu”, segunda música lançada nas plataformas digitais, tem uma pegada latina e promove o dueto de Murahead com Caio Cezar (Stonkas), além das presenças da banda EM DÓ, composta por Dora Naspolini e Maria Laura Fadel, e do baixista Jorge Goméz. A dupla também gravou “Allma”, uma balada que conta com Homero Rodrigues e Luiz Marcelo Pinheiro, ex-companheiros de Naspolini na sua primeira banda (Novos Acordes), ainda nos anos 80, na época em que vivia em Brasília.
— Se tudo der certo, vou passar 2021 e 2022 lançando músicas direto. Estou bem entusiasmado com o Murahead. É um projeto inclusivo. São músicas minhas, antigas e novas, e estou gravando com muitos amigos, velhos amigos e novos amigos. Estou muito contente com esse respeito e essa camaradagem que estou recebendo. “Allma” é uma canção de amor, depois vem rock, tem reggae, tem forró, estou resgatando uma canção da minha primeira banda, dos meus amigos lá de Brasília, quando eu tinha 13 anos. A coisa está ficando muito interessante e muito distinta. 🔱
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