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Quando Thomaz Macedo começou a gravar o seu álbum de estreia, “Head of a Dead Cat”, em janeiro de 2022, o produtor Hique d’Ávila perguntou se era isso mesmo o que ele queria fazer. Com dez faixas e 54 minutos de duração, o disco do projeto, batizado de Tigerfuzz, foi composto durante o ano interior em ensaios semanais com dois amigos em um sítio no interior de Biguaçu, na Grande Florianópolis. Na hora de levar as canções para o estúdio, o cantor, compositor e guitarrista percebeu que as músicas precisavam de novos elementos e recrutou um time de peso para tocar esse repertório: Baba Jr. (baixo), Gonzalo Araya (gaita), Jonny Sonntag (teclados), Alexandre Damaria (percussão) e Narcizo Farias (bateria) — responsável pela captação e coprodutor, Hique d’Ávila também tocou guitarra e violão: confira a ficha técnica completa abaixo. O registro foi lançado em outubro após dois anos e meio de trabalho.
“Head of a Dead Cat” é um tributo à música, sem apego a rótulos. É um trabalho que merece ser apreciado com tempo, pescar as referências e se surpreender. Com a diversidade do material e a performance dos envolvidos. Natural de Bom Despacho (MG), Thomaz Macedo cresceu em Brasília (DF), onde se formou em Química, e veio para Florianópolis em 2014 para trabalhar com TI. Apaixonado por Beatles desde criança, o músico tem como grandes referência o Clube da Esquina, mas também Bob Dylan, Led Zeppelin, influências que são sentidas no decorrer do álbum, que tem baladas folk, psicodelia, brasilidade e o peso do hard rock setentista. Os arranjos elaborados atingem o seu ápice em “S.H.I.N.” e seus quase oito minutos, numa mistura de Black Sabbath com Alice In Chains, com direito a dois solos de guitarra em sequência. Em contato com o Rifferama, Thomaz Macedo disse não saber onde o disco se encaixa, esteticamente falando. O objetivo é que as pessoas tirem as suas próprias conclusões sobre.
— O Hique achou estranho eu ter pedido um álbum, perguntou se era o que eu queria fazer. Isso vem com a forma como ouço música. Fiquei assustado com o tamanho das faixas, não é só estrofe e refrão, não é uma coisa repetitiva, não pensei muito a respeito disso, fui seguindo o que a música pedia. O que se vende hoje de fato não é a música, é a imagem, que pra mim é secundária. O que importa é o som bem feito, bem gravado, com sentimento. Sei que foi um suicídio comercial, mas queria fazer como os caras que eu admiro. Acredito que o som vai chegar nas pessoas que sabem apreciar o som de uma forma orgânica. Eu não queria lançar singles. É muito complicado pegar um trabalho que tem tantas coisas diferentes e escolher a identidade que você vai apresentar primeiro. Queria evitar de sugerir coisas. Estou tentando trazer a educação que recebi para a música e mostrar par ao mundo como isso aconteceu pra mim, mesmo que isso signifique não chegar a lugar nenhum comercialmente, mas eu aceito a condição.
Ficha técnica
Thomaz Macedo: Voz, guitarra, violão e baixo
Hique D’Ávila: Guitarra e violão
Baba Jr: Baixo
Gonzalo Araya: Gaita
Johnny Sonntag: Teclados
Alexandre Damaria: Percussão
Narcizo Farias: Bateria
Bárbara Ferraz: Voz de apoio
Vini Guazzelli: Voz de apoio
Rodrigo Gnomo: Preparação vocal
Rodrigo Karashima: Arranjo vocal de “Days of 69”
Captação: Hique D’Ávila
Produção: Thomaz Macedo e Hique D’Ávila
Mixagem: Júlio Miotto
Masterização: Alécio Costa
Foto: Alexandre Beltran
Disco incrível! Cada faixa é uma nova descoberta, cheio de camadas e surpresas.
O álbum ficou muito bacana, tem música pra todos os gostos e vários insights de referências musicais
Desejo sucesso!!!
Muito bom. Baita álbum!!
Kudos to you Thomaz for staying true to the spirit that drove you to compile this variety of musical creations.
All the very best for your future endeavors
Eu que não tenho qualquer compromisso com suicídio algum, achei um álbum delicioso de ouvir. Diverso, com homenagens em cada faixa, com arranjos potentes e harmônicos. Foi um belo passeio.
Ficou incrível! Mistura de folk e rock que deu super certo!
Tá incrível!!! Já ouvi várias vezes!
Fera demais! Trabalho incrível! All the things you do já entrou na minha lista de favoritas!
Trabalho cuidadoso de uma pessoa apaixonada por música. Várias referências, mas de uma originalidade clara. Ouvindo agora…
Nós ouvintes só agrademos!
Trabalho incrível, com certeza seu propósito foi atingido.
Sucesso!!!!
Realmente não tem o discutir em se tratando de musicalidade e sentimento tudo combina perfeitamente para aqueles que sabem apreciar uma boa música
Grande músico e gente boa
Disco fantástico. Daqueles que quanto mais se ouve, mais se gosta.