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Mosaico Adulto encerra hiato de cinco anos com novo single

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Em 2019, a Mosaico Adulto lançou três singles e apresentou uma nova formação. Nos últimos cinco anos, além da pandemia, o guitarrista Alvaro Scheid e o baterista André Cidral foram morar fora do país, no Canadá e em Portugal, respectivamente, o vocalista e guitarrista Tiago Luis Pereira gravou um disco com o Somaa (na qual comanda as baquetas), “<Antena>”, eleito um dos melhores trabalhos de 2023 segundo o Rifferama, e a banda entrou em um hiato forçado. Reformulado com as entradas de Jorge Siementkowski (Scumbags e Sylverdale) no baixo e Lucas Machado (Fevereiro da Silva) na bateria, o grupo precisou de um tempo para acertar o time e se sentir pronto para gravar novamente. “Aos poucos”, que saiu no dia 15 de março nas plataformas digitais, foi composta nesse período de ensaios e shows, no ano passado, e foi gravada em vários estúdios de Joinville, com mixagem e masterização de Gabriel Zander, produtor dos dois últimos álbuns do Somaa. 

E pensar que a banda quase acabou durante esse processo, mas a Mosaico Adulto tinha um bom motivo para continuar tocando. “Como a gente tem uma penetração grande na cena da cidade, sempre encontrava com gente que escutava a banda, isso sempre ficava como um motivo para não acabar. A ideia agora é medir a febre, ver a aceitação”, comentou Tiago Luis Pereira, compositor de “Aos poucos”. A letra da canção fala sobre como somos governados por nossos impulsos em detrimento da razão. O objetivo do quarteto agora é entregar ao público algo novo a cada seis meses, pelo menos, e gravar mais um EP — o grupo tem dois registros nesse formato lançados, “Mosaico Adulto”, de 2015, e “Novos planos”, que saiu no ano seguinte. Em contato com o Rifferama, o vocalista e guitarrista falou sobre o single e o momento da banda.

— A gente não conseguiu fazer como alguns artistas e aproveitar desse momento de reclusão pra compor. Tivemos todo aquele tempo de reformulação, nisso também da minha parte as outras atividades. Gravamos um disco do zero nesse período com o Somaa. O Lucas enbaixou muito bem na banda, e o Jorge sacou a proposta, fizemos alguns shows nesse período e percebemos que a banda tinha voltado a estar azeitada musicalmente, estávamos num momento musical que valia a pena ser registrado novamente. Eu procuro compor depois que acho que tenho um certo conjunto de versos que rendem. Aborto muita coisa quando a letra vai perdendo um rumo, não vale terminar uma canção por terminar. Vamos tentar aproveitar esse retorno para continuar alimentando a nossa pequena, porém fiel base de fãs, e pensar em alguma coisa mais robusta, um EP um pouco maior. 

Foto: Gabriel Bazt

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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