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Neste domingo (14), o Rock Mania completa 12 anos no ar. O programa, que começou na Rádio Camboriú AM 1290 (hoje 90.1 FM), de Balneário, foi o meio que o jornalista e baterista Wander Verch encontrou para reunir as suas duas grandes paixões além do Grêmio: a comunicação e a música. Veiculado desde 2017 nas ondas da Univali FM, emissora de Itajaí, aos domingos, das 20h às 22h, com reprise nas quintas-feiras, das 22h à 0h, o Rock Mania é um verdadeiro arquivo digital do som pesado feito no estado, no Brasil e também no exterior. Até o momento foram cerca de 430 programas gravados e mais de 300 entrevistas realizadas, grande parte delas disponível para audição (confira os links abaixo) — são mais de 60 bandas e artistas catarinenses divulgados por Verch.
Durante a pandemia, o jornalista passou a produzir conteúdo para o Youtube. Além de possibilitar fazer as entrevistas em vídeo também, o Rock Mania conseguiu chegar mais longe, tanto em termos de público quanto dos personagens. Foram muitas as entrevistas internacionais, incluindo alguns dos ídolos do músico, como o vocalista Andi Deris, da banda alemã Helloween. Verch já conversou com grandes nomes do rock e do metal, como Dennis Stratton e Blaze Bayley (ex-Iron Maiden), Biff Byford (Saxon), Wolf Hoffmann (Accept), Tim Ripper Owens (ex-Judas Priest) e muitos outros. Mas nenhum bate-papo foi tão especial quanto a primeira conversa com Max Cavalera (foto), até hoje o artista mais vezes entrevistado pelo programa: foram 12 no total, a última em maio de 2021. Em contato com o Rifferama, Wander Verch falou sobre o objetivo do Rock Mania e também destacou momentos marcantes.
— Eu abro espaço desde artistas locais, iniciantes, nacionais consagrados, veteranos, até bandas do exterior. Já entrevistei gente que não era conhecida depois ficou famosa, não tenho nenhum tipo de barreira. Sempre fui muito metido, mal tinha terminado o curso de inglês e comecei a fazer entrevistas, já fiz em espanhol também, eu dou um jeito, não tem tempo ruim. A primeira entrevista com o Max foi a mais especial. Era fã dele desde adolescente, aprendi a tocar bateria com o “Chaos A.D.”, o “Roots”, a influência dele na minha vida é muito forte. Parece que todas as entrevistas que fiz depois foram mais fáceis, pois já tinha quebrado o gelo de falar com um ídolo de infância. São muitas histórias. Eu quero um dia poder viver só do Rock Mania, sei que é meio utopia, mas seria uma realização pra mim. Eu também já tive banda, cover e autoral, e sei como é importante ter um espaço para falar e mostrar o som. Esse é um dos principais objetivos do programa, seguir fortalecendo a cena roqueira, mantendo em evidência.
Arquivo Rock Mania
Foto: Viviane Tesche
