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Somaa busca apoio para finalizar disco gravado em São Paulo

O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Mini Kalzone, Camerata FlorianópolisBro Cave PubLord Whisky Distillery e Biguanet Informática


Contribua com a campanha de financiamento coletivo do Rifferama no Catarse

Formado em 2011, em Joinville, o Somaa tem uma ficha de serviços prestados considerável: Rafael Zimath (voz e guitarra), Nedilo Xavier (baixo) e Tiago Luis Pereira (bateria) já produziram três EPs, um DVD, um split com a Sylverdale, o álbum “O mundo quer te enganar”, listado como um dos melhores trabalhos de 2018 por algumas publicações, incluindo o Rifferama, além de diversos singles e videoclipes. A conta fica mais impressionante quando descontado o período da pandemia, em que a banda paralisou as atividades. De volta à lida, o trio busca apoio via Catarse para finalizar o segundo disco, que ainda não tem nome e foi gravado no Estúdio Costella, em São Paulo, por Gabriel Zander, o Bil, repetindo a experiência do último lançamento.

A banda pretende arrecadar R$ 30 mil até o dia 14 de dezembro, mas a campanha é flexível, então, todo o montante recebido será utilizado para cobrir os custos da produção de áudio e também para a fabricação das recompensas dos apoiadores, que estão especiais — tem cerveja, camisetas, vinil, CD, shows acústico e elétrico e muito mais, com valores entre R$ 25 e R$ 2 mil. Em contato com o Rifferama, o vocalista e guitarrista Rafael Zimath falou sobre a oportunidade de trabalhar mais uma vez com Zander, uma referência na cena independente nacional, e da expectativa do próprio grupo em superar a qualidade do repertório apresentado no disco de estreia.

— São 11 anos de banda e já fizemos bastante coisa nesse período. Chega num ponto em que a gente se torna muito exigente, o que torna a coisa um pouco mais difícil. O material que a gente criou precisava ser melhor ou tão bom quanto esse último disco, que abriu todas essas portas para nós. A gente não podia fazer qualquer disco como sucessor, tinha que ser um puta disco. Isso fez com que o processo fosse mais lento, teve um certo bloqueio criativo no início, umas músicas foram descartadas. Gravar de novo com o Bil foi bem legal. A gente acreditava muito nesse ganho de continuidade, no mesmo estúdio, com o mesmo produtor, os mesmos equipamentos. Nossa sonoridade é a mesma, mas tentamos explorar outros recursos. A ideia é não repetir a fórmula, trazer algum território não explorado.

Foto: Julia Magalhães

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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