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Cicero Bordignon e Helon Borba se unem no projeto Riodoce

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Contemporâneos do saudoso Clube da Luta, os músicos Cicero Fernando Bordignon, na época baixista da banda Maltines, e Helon Borba, ex-vocalista e guitarrista da Rufus, resolveram unir forças em um novo projeto, Riodoce, que estreou na última sexta-feira (12), com “Eu não sei dizer adeus”. Com experiências e referências diversas, os cantores, compositores e instrumentistas, que passaram por grupos como Bonde Vertigem, Casablanca e A Tensão Plena (Cisso) e Quarto Fechado (Borba, que também tem um trabalho solo), vão guiar a sonoridade do duo tendo como base o indie rock, apesar de a primeira faixa ser um folk, e pretendem experimentar outros ritmos nessa mistura. O single foi gravado inteiramente pela dupla no Estúdio Urbano, de propriedade de Bordignon. As as próximas canções que serão lançadas durante o ano nas plataformas digitais devem ter participações de outros músicos.

A Riodoce começou quando Helon Borba convidou Cisso para produzir o seu novo trabalho solo. Na época os dois estavam compondo e descobriram que tinham muitas coisas em comum em questão de gosto musical, o que gerou uma amizade e o desejo de reunir as ideias em um mesmo projeto. Em contato com o Rifferama, Cicero Fernando Bordignon afirmou que o que guia a dupla é fazer algo sem pensar em quem vai ouvir: o mais importante é curtir o processo e o resultado final. “Em nenhum momento o possível público é colocado num lugar de importância. Espero que as pessoas ouçam e gostem, é algo que nos enche de orgulho. Tudo o que a gente gravou é muito verdadeiro”. O fato de terem um estúdio à disposição é outro ponto que influencia a cara que a Riodoce está tomando.

— Nesse momento de pandemia, todo acabou procurando algo pra fazer, a gente como músico fez música, gravou em casa, revisitou coisa antiga. Mesmo antes de a gente montar um projeto, cada um fez isso por conta, quando começou a normalizar o Helon foi até o estúdio gravar um trabalho dele, a gente já se conhecia da época do Clube da Luta, mas rolou um entrosamento legal. Eu estava preparando as minhas músicas para gravar também, a gente foi afinando no meio do processo e resolvemos fazer isso juntos. O fato de ter uma estrutura disponível pra gravar ajuda muito. Gastamos muito tempo fazendo pré-produção, vendo referências, o processo está muito legal, podemos testar microfone, fazer, refazer, é o ponto alto, ter tempo pra testar muita coisa. O intuito é não fazer um tipo de coisa, logicamente tudo tem uma unidade estética porque é a gente que está fazendo, a gente grava basicamente todos os instrumentos e isso por si só amarra todo o projeto. Está sendo muito legal, estamos com sangue nos olhos.

Foto: Tiago Castro

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

Um comentário

  1. Massa

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