lizzards-rifferama

Lizzards faz rock retrô no single de estreia “Quem precisa?”

O Rifferama tem o apoio cultural de 30 Por Segundo, Mini KalzoneCamerata FlorianópolisBiguanet InformáticaTUM Festival e Nefasta Cervejaria


Contribua com a campanha de financiamento coletivo do Rifferama no Catarse

Nos últimos cinco anos, a cantora Júlia Mattos acompanhou a trajetória da Chapéu Preto, banda do seu companheiro Leonardo Oliveira (guitarra e voz, também baixo toca na LISS), e nutria a vontade de criar um projeto para os dois. Depois de conseguir um baterista, Gustavo Felizardo, o grupo até chegou a ganhar o nome de Fuzzy, mas a ideia não foi seguiu adiante. No ano passado, o trio se reuniu mais uma vez para gravar o primeiro single, “Quem precisa?”, lançado em 31 de julho já sob o nome de Lizzards, que também conta com Ivens Nunes no baixo — todos os integrantes são da região do Alto Vale (Rio do Sul, Taió e Pouso Redondo). A faixa, captada, mixada e masterizada por Kevin Nau, traz influências do rock dos anos 60 e 70, como Cream e Fleetwood Mac, e conta com a participação de Martina Milano, de apenas 14 anos, na percussão. Um videoclipe para a canção está sendo produzido e deve ser apresentado ainda no primeiro semestre.

Apesar de ter bastante estrada pelos trabalhos anteriores, o vocalista e guitarrista Leonardo Oliveira era o único que já tinha gravado em estúdio antes. Tanto Júlia Mattos quanto Gustavo Felizardo fizeram a sua estreia em “Quem precisa?”: o baixista Ivens Nunes vai participar do processo de produção do próximo lançamento da Lizzards, “A velha história”, que está prevista para sair em abril nas plataformas digitais. Professora de desenho e artista visual, Júlia foi a responsável pela capa do primeiro single e está desenvolvendo outros materiais para o grupo. Além dos novos som e videoclipe, a Lizzards vai entregar ecobags personalizadas. Em contato com o Rifferama, a vocalista, que está se aventurando pelo mundo da composição, falou sobre a experiência em comum de estar numa banda e aprender a fazer música no meio do caminho.

— O Leonardo e eu estamos juntos há quase cinco anos e acompanhei todo o processo da Chapéu Preto. Comecei a fazer aulas de canto e a cantar, ele já conhecia o baterista e resolveram montar a Lizzards. Como a banda é nova, esse processo de composição vai acontecendo aos poucos, tem que ensaiar bastante antes de ir para o estúdio. Como foi a minha primeira vez (em estúdio), também foi a do Gustavo, vai ser a do Ivens (no próximo single), tem essa questão de a gente estar iniciando todo mundo junto nesse caminho. A parte da sonoridade é um pouco complexa, o Leo vem de uma mistura de ritmos que ele escutou a vida inteira, tem um timbre bem específico dele, que ele passou um tempo estudando, mas em referências a gente puxa muito para uma coisa mais retrô. O single “A velha história” terá mais misturas de vozes, sem uma estrutura fixa, estrofe/refrão, serão vários ritmos separados dentro da música, quebrando várias vezes.

Foto: Rodrigo Färber

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

DEIXE UM COMENTÁRIO.

Your email address will not be published. Required fields are marked *