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MILE: dançarina catarinense abraça o trap em nova carreira

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Mesmo jovem, Milena Tlach Inácio, a MILE, tem 20 dos seus 23 anos dedicados à dança. Dançarina profissional, com experiência em diversas modalidades, como ballet clássico, jazz, contemporâneo, sapateado e danças urbanas, sua especialidade, a artista é graduada pela Unespar — FAP (Faculdade de Artes do Paraná) e integrou uma companhia de Los Angeles, nos Estados Unidos, entre 2020 e 2021, quando retornou ao país para viver em Florianópolis. A descoberta da música aconteceu cedo também, na mesma época em que começou a estudar teatro (também possui registro de atriz), ainda adolescente, mas foi apenas no ano passado que a blumenauense se assumiu cantora e compositora, com a gravação de cinco singles, todos com videoclipe ou visualizer e publicados no canal da Savage TV.

As cinco faixas, que foram pensadas no formato de um EP, mas divulgadas separadamente nas plataformas digitais, entre outubro e dezembro de 2022, tiveram produção de Marquinho no Beat, a parte audiovisual ficou a cargo de J.G. Franchini, da Intelect Films. “Sem tempo”, “Pode falar”, “Se quiser”, “Princesa bandida” e “Mais de mim” seguem a estética do trap e renderam convites para a artista se apresentar ao lado de DJs pela Ilha. Em contato com o Rifferama, MILE falou sobre a sua trajetória na dança, que é a sua profissão (atua como professora), mas destacou que pretende investir também na carreira musical. Os próximos lançamentos devem uma pegada mais romântica, voltada para o R&B, mas sem perder a característica principal: tem que ser dançante.  

— O ballet depois de um tempo começou a não fazer sentido na minha vida, descobri o hip hop (danças urbanas) aos 12 anos e fiquei até agora, investindo e querendo isso para a minha vida profissional. A dança é o meu sustento, a parte da arte que mais estudei, mas estou curtindo bastante o que estou criando agora. Comecei a me imaginar nesse cenário do trap, tinha muito a ver com a dança que eu fazia, queria criar uma música que eu pudesse dançar, com uma batida forte, ou dar uma aula com a minha própria música. Não sei explicar como aconteceu, foi algo muito natural.  Entendo que é o começo, tenho muito para melhorar, muito chão para caminhar, mas é uma coisa que agora levo como prioridade. Meus próximos lançamentos serão uma mistura de R&B, Soul e Trap. Quero criar músicas mais agitadas também.

Foto: Flávia Venske

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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