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Versaliz divulga EP mais dançante e rejuvenesce público

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A Versaliz, de Gravatal, passou a existir oficialmente em 2021, com o lançamento do primeiro álbum, “Refúgio”. Mas Javerson Exterckotter (voz), José Fernando de Freitas (guitarra), Frankson Martins (baixo) e Willian Mota (bateria) tocam juntos desde 2005, época em que tinham outra banda. No começo da pandemia, os músicos se reuniram com Clayton Mendonça na segunda guitarra para gravar o trabalho de estreia. O segundo registro, o EP “Pequeno caos”, foi divulgado single a single durante este ano, uma estratégia que trouxe mais público para o quinteto, que conseguiu rejuvenescer os seus ouvintes com uma sonoridade mais moderna. A influência do rock os anos 2000 (Strokes, Arctic Monkeys, Franz Ferndinand, etc.) continua presente, mas as canções da Versaliz apostam num ritmo mais dançante hoje.

Em “Refúgio”, o grupo apenas liberou as músicas nas plataformas, sem estratégia de lançamento. Para divulgar o novo trabalho, a Versaliz se baseou em modelos atuais utilizados por nomes como Red Hot Chili Peppers e também em projetos de amigos, como Vinícius Corrêa, ex-guitarrista da Ponto Nulo no Céu. Em contato com o Rifferama, o Clayton Mendonça falou sobre a sonoridade atual e o impacto que essa mudança influenciou no perfil de seguidores. A concentração de público saiu das pessoas acima dos 35 anos e baixou para uma média entre 18 e 22 anos. “Nosso segundo trabalho atingiu o objetivo de público e com um som que a gente gosta, mais moderno”, afirmou o guitarrista da Versaliz, que agora conta com Renê Ramos na bateria.

— O primeiro álbum foi uma experiência diferente, a gente foi lapidando individualmente, não dava pra se reunir. Em “Pequeno caos” a ideia era fazer essa pegada mais dançante, mais indie e menos anos 2000, que é algo que a gente gosta, mas com uma pegada mais moderna. Nesse tempo começamos a trocar figurinhas de estratégias de lançamento com outros músicos e surgiu a proposta de fazer single a single, com intervalo de dias específicos. Conseguimos baixar bastante (a média de idade do público). A grande maioria ficou entre 18 e 30 anos, fazendo um guarda-chuva bem grande. No primeiro álbum era de 35 a 40. Recentemente tivemos uma alteração de baterista, os novos sons terão bastante coisa bacana, na produção em geral, com guitarras mais trabalhadas.


Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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