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PachorrA levanta a voz contra as tragédias do cotidiano

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O EP “À própria sorte”, trabalho de estreia da PachorrA, de Florianópolis, é um manifesto contra o preconceito, o abuso de autoridade, o fascismo e o ódio. Em quatro faixas que não batem os dez minutos de duração, Pogo Fonseca (voz), Marcelo Molinos (guitarra), Marcelo Menna (baixo e vocal) e Dudz Zoidz (bateria) pretendem levar o ouvinte à catarse e também proporcionar uma reflexão. Gravado no MAU – Música e Arte Urgente, o material foi captado, mixado e masterizado por Ricardo “Rhino” Rocha. A arte ficou a cargo do ilustrador Gabriel Lauxen, do Caju Estúdio Criativo.

Com influências de bandas do hardcore nova iorquino como Biohazard, Madball e Pro-Pain, além de Sepultura e elementos outros gêneros do rock e metal, a PachorrA preparou um EP com sonoridade e discurso poderosos. “Dois cinco sete”, single que antecedeu o lançamento completo, simboliza essa veia contestadora do grupo, que levanta a voz contra as tragédias do cotidiano brasileiro, como a que vitimou o músico Evaldo Rosa dos Santos e o catador de material reciclável Luciano Macedo em abril de 2019. O título da faixa faz referência ao número de tiros disparados pelos soldados do Exército em uma ação na cidade do Rio de Janeiro.

O “À própria sorte” foi elaborado no turbilhão da pandemia, onde tivemos o complemento de todos ingredientes que ajudaram a engrossar o caldo das nossas letras e músicas. Nossa expectativa com o EP é colocar o dedo na ferida, sendo o contraponto com a PachorrA ao nível máximo. Levante e resista! (Marcelo Menna, baixista da PachorrA)

Foto: Bernardo Coelho

Daniel Silva é jornalista e editor do portal Rifferama, site criado em 2013 para documentar a produção musical de Santa Catarina. Já atuou na área cultural na administração pública, em assessoria de comunicação para bandas/artistas e festivais, na produção de eventos e cobriu shows nacionais e internacionais como repórter de jornal.

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