Sucesso de público, o projeto Cinema ao Vivo, promovido pelo MIS/SC (Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina), estreia a sua quarta edição nesta quarta-feira (4), com a exibição do filme “Tempos Modernos” (1936), de Charles Chaplin, com trilha sonora a cargo da Orquestra Manancial da Alvorada. As outras duas sessões acontecerão na quinta-feira (5) e no sábado (7), no cinema do CIC (Centro Integrado de Cultura). Os bilhetes são limitados e custam R$ 20 ou R$ 10 a meia-entrada.
O objetivo do Cinema ao Vivo, segundo a diretora do MIS/SC, Ana Ligia Becker, é recuperar a experiência do início do cinema mudo, quando a trilha sonora era executada ao vivo por bandas, proporcionando espetáculos únicos. As edições anteriores do projeto trouxeram os Skrotes musicando “Nosferatu” (1922) e a Orquestra de Choro da Escola Livre de Música tocando em cima do clássico “A General” (1926) no ano passado. O primeiro concerto foi realizado em 2015, com a Banda da Lapa criando temas para “O Circo” (1928).
As apresentações da Orquestra Manancial da Alvorada terão a participação do pianista Diogo de Haro. A ideia de fazer essa parceria, segundo o maestro Julian Alexander Brzozowski (voz, violão e saxofone tenor) informou ao Rifferama, é antiga e, em princípio, será apenas para esses três shows. Em setembro, a banda sofreu uma mudança na formação com a saída dos integrantes Daniel Postal (guitarra) e Charles Kobarg (acordeon).
Há tempos queríamos fazer algo com ele, pois é um artista que muito se encaixa na proposta estética da OQMA. Numa primeira abordagem, lá atrás, era possível que ele fizesse a abertura no show do TAC que fez parte do Floripa Noise. Desde então a gente já veio tentando aproximações e essa vez deu certo, principalmente dada a temática: “Tempos Modernos” e sintetizadores analógicos. Em sentido de timbre, com certeza ele está preenchendo o espaço deixado tanto pelo Charles quanto pelo Dani, mas em princípio será só nessa apresentação. Se rimar legal, pode ser que seja a primeira de muitas.
